na hora que me comeres
por favor, esqueça-te
das juras de amor
do olhar de menina
e da saia no joelho
na hora que me comeres
sou apenas
carne trêmula
vadia
à espera de arranhões
de tua unha encravando-se em minhas coxas
na hora que me comeres
coma a mulher
não o anjo
ou a companheira
respeite
apenas a veia pulsante
de tesão encarnado
domingo, 25 de janeiro de 2009
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