Cai a noite
volumosa
e em contornos fartos
torna-me subitamente
felina
Arranco-lhe,
um a um,
os botões de sua camisa
comportada
Dilacero-lhe
delicadamente
a blusa
e me lanço sob seus cabelos lisos
as mãos buscam os pontos do abecedário
e os encontram,
deliciosamente elevados
e entregues à nossa volúpia
Aperta-me vorazmente contra a parede
faminto
e desejo que a noite,
escura,
tenha a eterna duração de meu gozo
sábado, 10 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário