na hora que me comeres
por favor, esqueça-te
das juras de amor
do olhar de menina
e da saia no joelho
na hora que me comeres
sou apenas
carne trêmula
vadia
à espera de arranhões
de tua unha encravando-se em minhas coxas
na hora que me comeres
coma a mulher
não o anjo
ou a companheira
respeite
apenas a veia pulsante
de tesão encarnado
domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
Cai a noite
volumosa
e em contornos fartos
torna-me subitamente
felina
Arranco-lhe,
um a um,
os botões de sua camisa
comportada
Dilacero-lhe
delicadamente
a blusa
e me lanço sob seus cabelos lisos
as mãos buscam os pontos do abecedário
e os encontram,
deliciosamente elevados
e entregues à nossa volúpia
Aperta-me vorazmente contra a parede
faminto
e desejo que a noite,
escura,
tenha a eterna duração de meu gozo
volumosa
e em contornos fartos
torna-me subitamente
felina
Arranco-lhe,
um a um,
os botões de sua camisa
comportada
Dilacero-lhe
delicadamente
a blusa
e me lanço sob seus cabelos lisos
as mãos buscam os pontos do abecedário
e os encontram,
deliciosamente elevados
e entregues à nossa volúpia
Aperta-me vorazmente contra a parede
faminto
e desejo que a noite,
escura,
tenha a eterna duração de meu gozo
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Assinar:
Comentários (Atom)

