segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Toma-me

Toma-me.
Devora-me,
que se a madeira desta cama não suportar
a voracidade de nossos espasmos,
abrimos um leito no chão.

Toma-me e
devora-me,
que em meu corpo pouco resta de clareza,
e se não te sinto dentro, ou por dentro,
sou capaz de não voltar à lucidez.

Toma-me!
Devora-me...
Que a terra já me envolve e me sufoca,
que me estremeço inteiro, me completo...
e me suspendo em jorros de prazer.

Toma-me,
devora-me...

Bebe-me.

Um comentário:

Lilly Queers disse...

amei o blog de vcs, maravilhoso. adoro coisas eróticas do nível que vcs estão fazendo. parabéns, não desanimem nas produções! vou entrar sempre. bjocas